Filosofia e Leis II

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Minha primeira postagem no blog e no Insta, "Filosofia e Leis", falei que a sociedade muda de comportamento rapidamente. Leiam:

"Vivemos em tempos mutantes. A cada momento algo se transforma em outra coisa completamente diferente num estalar de dedos. É preciso se proteger para não se sucumbir em estranhezas inacreditáveis ou inimagináveis. E só há uma forma de se vacinar: Lendo!

É preciso decodificar a sociedade em que vivemos, que agora é "atual", mas em alguns minutos ela já não será tão atual assim e ao mesmo tempo é ou será tão parecida com as sociedades existentes em séculos anteriores.

Compreendo então que Filosofia e Leis se misturam facilmente".

Seria uma premonição? Afinal, ainda estávamos tranquilos no mês de fevereiro, quando escrevi esse texto. Hoje, leio um artigo, exposto no JOTA, que trata sobre um assunto reflexivo da Filosofia do Direito: O Dilema do Bonde. 

Esse tema também é lembrado por Michael Sandel em seu excelente livro “Justiça – o que é fazer a coisa certa?” (leitura que recomendo).

Segue a reprise:

"[...] imagine que você é o maquinista de um bonde. Alguns metros à frente, cinco pessoas estão trabalhando desatentas nos trilhos. Você tenta frear, mas percebe que o bonde está desgovernando. Ao seu lado existe uma alavanca que pode fazer o bonde seguir por outra linha; entretanto, nela também há um trabalhador desatento. Você deixa o trem seguir e matar cinco pessoas ou puxa a alavanca, condenando uma pessoa à morte? [...]".

Volto a enfatizar que Filosofia e Leis se misturam facilmente. E acrescento que, na época, não tão distante, que escrevi "Filosofia e Leis", a sociedade, especialmente a nossa, vivia em outro contexto completamente distinto em relação ao que estamos inserido hoje. Isto é,  sempre sofreremos modificações comportamentais e junto disso, a Economia muda, a política muda, o Direito muda.

O artigo do Jota complementa o que penso e por isso recomendo que leiam.

Tome uma xícara de café e leia mais um texto disponível para você. ☕

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Entre Bentham e Kant: Covid-19 e a retomada do dilema mais famoso da filosofia - Artigo do Jota