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A DEFESA DOS DIREITOS E A PSICOPATIA

Por Raquel Romão Reis


Ana Beatriz explica em pouco tempo de entrevista quem é o psicopata e quais são suas ações. Como ele costuma se comportar na sociedade e quais são suas reações em relação às emoções alheias. Emoções, sentimentos esses que são inerentes ao ser humano. 

E esse é o "x" da questão. O psicopata não tem sentimentos. 

Há muito tempo li o livro "Mentes Perigosas", escrito pela psiquiatra. Na época, foi sugestão dada na aula de Psicologia Jurídica, no primeiro ano de Direito. Hoje, decidi reler o livro. 

Decidi ler novamente porque comecei a pensar em limites que todos nós temos. Ao menos, para um convívio social aceitável, entendo que devemos ter. 

Pensei em questões morais, em leis, em julgamentos, em respeito. Mas será que os psicopatas pensam nisso? Será que eles se preocupam com essas coisas? 

E aí pensei também no movimento feminista, que defendo e apoio com certa razoabilidade. Por que com razoabilidade? Porque tenho uma certa aversão ao radicalismo. Acredito que existem alguns limites dos quais devemos cuidar para não desrespeitar ninguém e nem a si mesmo. Também para nos proteger. 

Quando uma mulher diz "não é não", ela tem total direito de defender esse direito. Mas vejo que, ainda que a porcentagem seja pequena, os psicopatas existem. E quando penso em defender direitos, considero também proteger a si mesma. 

O Psicopata é uma pessoa que se comporta naturalmente no meio da sociedade. Como a psiquiatra exemplifica na entrevista, ele não pratica ato de pedofilia em praça pública para ser assistido pelas pessoas à sua volta, porque ele sabe que é ilícito, é punível, é repugnante para a sociedade. Ele cometerá seus atos mais insanos de forma reservada. Premeditada. De forma estratégica. 

Agora, pergunto. Se uma mulher diz "meu corpo, minhas regras" para uma pessoa como essa, será que ele vai pensar nas leis, no respeito, na moral, no julgamento... ?? 

Enquanto somos um país precário em muitas coisas, especialmente em segurança, acho que seria interessante nós mulheres continuarmos defendendo nossos direitos sim, bem como o respeito que merecemos ter. Mas também devemos praticar a autoproteção. E proteção não combina com excesso de exposição, seja ela qual for. 

Enfim... Vejo a importância da razoabilidade não só como princípio constitucional, mas como princípio comportamental. Como princípio fundamental para convivência na sociedade. Uma sociedade cheia de pessoas com bons sentimentos e outras que sequer sabem o que é emoção. 

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Minha sugestão é que assistam à Entrevista neste link da Ana Beatriz que explica com detalhes sobre a psicopatia.

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